SOBRE O CURSO
Quem se aventura na clínica psicanalítica com bebês e crianças, hora ou outra se deparará com questões acerca do diagnóstico. São pedidos que podem partir da escola, do pediatra ou do meio familiar da criança. Atrasos na fala, recusas do olhar, enfileiramento de objetos tornaram-se no senso comum, sinais evidentes do autismo. O clínico precisará compreender bem como um autismo se estrutura, quais são os seus tipos e diferencia-lo de uma neurose e da psicose, por exemplo. No entanto, o próprio conceito de autismo dentro da psicanálise contém três vertentes: os que afirmam ser uma quarta estrutura, os que entendem como um impasse na estruturação psíquica e os que concebem o autismo dentro do campo das psicoses.
É fato, como afirma Maria Cristina Kupfer, que foi a psicanálise que desencarcerou os autistas e hoje existe até uma certa luta para que psicanalistas sejam impedidos de realizar tratamentos com crianças autistas ou ditas em risco. Faz-se necessário relembrar que na primeiríssima infância, os diagnósticos devem ser escritos a lápis e que existem psicoses não decisivas na infância.
Para nos ajudar nesse caminho de aprofundamento no tema, convidamos a psiquiatra e psicanalista Inês Catão para falar, a partir de sua vasta experiência clínica-teórica, sobre a diferenciação clínica do autismo e da psicose na psicanálise. Trabalharemos os principais conceitos que formam o que hoje entende-se por autismo e psicose, dando aos participantes, subsídios para questionar possíveis erros diagnósticos e acima de tudo, saber encontrar o sujeito frente a nosografia psiquiátrica e medicamentosa.
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